Terra do Fogo - Outubro 2005
Que estranho é saber-te longe,
Num país de calor tropical e águas límpidas.
É estranho porque antes levavas-me contigo.
Íamos os dois, num mesmo pedaço de sonho,
numa mesma asa de avião.
Sempre gostámos de viajar, assim, juntos.
Sempre nos deslumbrámos com o sabor da aventura
o deixar ir, assim, à toa.
Sem plano, sem mapa, sem destino…
Só com o destino de viajar,
De entregar o coração ao tempo,
O sentir ao deslumbramento,
Os teus e os meus olhos ao mesmo mar.
Agora viajas só e eu fico.
Antes viajei só e tu ficaste.
Que estranho viajar este,
Assim, partido ao meio.
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