segunda-feira, setembro 18, 2006

já não tenho... medo!

Gato na judiaria de Castelo de Vide - Setembro 2006

Já não sou quem penso!
Ainda ontem pensava que era..

assim ...
amor perfeito;
trabalho importante;
casa bonita;
amigos, não muitos,
uns quantos;
mão cheia na cozinha;
porte elegante;
uma família interessante..
Invejável!

Mas, um dia,
estava eu cheia de mim
e dei por mim vazia,
sem nada do que havia sido, ou tido?

Curiosa vida esta que dá e tira,
tira e dá.

Reduzi-me assim
à minha insignificância
de ser que, por tanto ter,
se esqueceu do que era.
Perdoem-me a arrogância!

Quero agora seguir sendo,
sem nada ter,
apenas ser...

Sem medo!

4 comentários:

Anónimo disse...

:)
que poema!

Anónimo disse...

Não sei quando nos perdemos. Tampouco quando nos encontramos. Ou se nos encontramos. Mas... receio que o caminho verdadeiro, o que tem os derradeiros quilómetros seja este. Aquele que se faz entre o olhar dos outros e o fundinho de nós... e quando, por entre o pó dos dias, nos descobrimos transparentes à beira-mar de um coração, só aí, por breves instantes, tudo seja nítido e finalmente, consigamos ser sendo tudo aquilo que sentimos ser...

Anónimo disse...

Para onde cresce uma NINA?

Umas vezes vejo-a em direcção ao azul dos céus,
Outras sei-a a distender-se
na profundidade da terra...

Mas,sempre,
SEMPRE
na senda
dos supremos instantes
que,como quem sabe,
procura encontrar-se
[como quem desenha e deseja]
nos gestos simples
de um quotidiano
escrito com as cores
do verdadeiro-amor-pela-vida.

Para onde cresce esta NINA?
Para a essência da vida,
lugar que foi sempre o seu!

Um abraço de profundo carinho,
um dar de mãos
de quem gosta muito
de estar contigo.

Anónimo disse...

Para onde cresce uma NINA?

Umas vezes vejo-a em direcção ao azul dos céus,
Outras sei-a a distender-se
na profundidade da terra...

Mas,sempre,
SEMPRE
na senda
dos supremos instantes
que,como quem sabe,
procura encontrar-se
[como quem desenha e deseja]
nos gestos simples
de um quotidiano
escrito com as cores
do verdadeiro-amor-pela-vida.

Para onde cresce esta NINA?
Para a essência da vida,
lugar que foi sempre o seu!

Um abraço de profundo carinho,
um dar de mãos
de quem gosta muito
de estar contigo.