segunda-feira, dezembro 31, 2007
00:00, 01/01/2008
Mais um ano que começa.
Não será o momento diferente
De todo aquele que termina e principia em cada instante.
No entanto, vestimos uma peça nova, uma peça velha, uma peça azul…
Subimos ao alto de uma cadeira,
Pegamos na maior nota da carteira…
E quando muda a hora:
Um golo de champanhe, 12 passas, um beijo demorado…
Fazemos muito barulho,
Pensamos no ano que passou,
Renovamos os votos para o que começa
E formulamos 12 desejos à pressa.
Mas se a cada minuto, a cada hora, a cada instante,
É o passado que acaba e o futuro que principia…
Enfim, é o agora!
Vale bem trazer para a nossa mente,
Para o presente,
Essa euforia.
E tudo aquilo que queremos ser e fazer,
Ser e fazer.
E tudo o que um dia sonhámos,
Lembrar e fazer por alcançar.
E todas as palavras que pensamos um dia vir a dizer,
Dizer.
E todas loucuras que guardamos para antes de morrer,
Realizar.
E toda uma vida que desejámos viver,
Viver!
sexta-feira, dezembro 28, 2007
quinta-feira, dezembro 20, 2007
celebração Natalícia
Por exemplo...
podiamos deixar o musgo nas florestas,
dar abraços,
fazer da cozinha o ponto de encontro (à hora marcada, todos aparecerem de mangas arregaçadas),
acender muitas velas (em vez de luzes),
convidar quem não é costume,
pensar com carinho em alguém distante,
plantar uma árvore,
assar um pão recheado (diz quem não come carne :-))),
e às crianças contar histórias inventadas...
quarta-feira, novembro 21, 2007
domingo, novembro 18, 2007
sexta-feira, novembro 02, 2007
quinta-feira, outubro 11, 2007
quarta-feira, outubro 10, 2007
quinta-feira, setembro 20, 2007
sexta-feira, setembro 07, 2007
terça-feira, setembro 04, 2007
segunda-feira, setembro 03, 2007
quarta-feira, agosto 29, 2007
terça-feira, agosto 28, 2007
domingo, agosto 26, 2007
quarta-feira, agosto 22, 2007
quinta-feira, julho 19, 2007
sexta-feira, julho 06, 2007
quarta-feira, julho 04, 2007
quinta-feira, junho 28, 2007
sexta-feira, junho 15, 2007
quarta-feira, junho 13, 2007
quarta-feira, junho 06, 2007
turismo individual??
Antes de mais, muito obrigada pela Vossa carinhosa companhia nesta minha "janelinha".
Em segundo lugar, permitam-me um atrevimento com este post, trata-se de um pedido de ajuda.
No âmbito de uma pós-graduação que frequento, estou a fazer um mini estudo de mercado sobre Turismo Individual de Lazer em Portugal [viagem sem a companhia de conhecidos na partida para um destino turístico]. Por esse motivo, peço àqueles de vós que, como eu, gostam de viajar, que dispendam apenas 5 minutos do Vosso tempo preenchendo este questionário.
Muito obrigada pela Vossa colaboração.
segunda-feira, junho 04, 2007
instantâneos
"Ele não tinha casa; vivia numa bola de poeira, brincando com o Universo."
Manuscrito sânscrito antigo - Essential Zen
sexta-feira, junho 01, 2007
em busca do sol...
Abro a janela sobre as açoteias.
A luz é uma indolência universal, despida.
Nos tépidos lençóis de cal varrida
Acordam estremunhadas
Do mesmo sono
Sombras pacificadas
No total abandono
Que a volúpia pedia.
Minaretes alados,
De fantasia,
Desabrocham no ócio dos telhados.
Além, o mar, sonâmbulo, tropeça
Na praia movediça
Onde o dia tem pressa
E a vida tem preguiça.
segunda-feira, maio 28, 2007
contagem decrescente...
Sabe bem sonhar alto com os futuros companheiros e antecipar os dias simples do caminho (não é C. e R.?)
Até lá, há que caminhar, trabalhar e, claro, continuar a sonhar...
quinta-feira, maio 24, 2007
terça-feira, maio 22, 2007
quarta-feira, maio 16, 2007
há dias em que apetece...
... ficar horas a fio sentada. Apenas a ver, cheirar, escutar e sentir. E deixar noutro lado, bem longe do meu refúgio, toda a agitação do dia a dia.
segunda-feira, maio 07, 2007
leituras sobre gentes e lugares...
"... Esta vila adormecida estava a cem léguas do Porto e da vida. Ali moravam alguns pescadores e marítimos, o António Luís, a Poveira, as senhoras Ferreiras, a D. Ana da Botica e as Capazoiras. E, na Foz e na pensativa Leça, uma gente desaparecida com os navios de vela, os embarcadiços que iam ao Brasil em longas viagens de três meses. As casas, limpas como o convés do navio, espreitavam para o mar, umas por cima das outras. Todas tinham um grande óculo de engonços, para ver o iate ou a barca que partia, ou para procurar anciosamente, lá no fundo, o navio que trazia a bordo o marido ou o filho ausente, e um mastro no quintal para lhes acenar pela derradeira vez. Meu avô materno partiu um dia no seu lugre; minha avó Margarida esperou-o desde os vinte anos até à morte, desde os cabelos loiros que lhe chegavam aos pés até aos cabelos brancos com que foi para o túmulo. Quando os rolos de espuma rebramiam no Cabedelo, apertavam-se os corações no peito, e à luz da candeia rezavam horas esquecidas "pelos que andavam sobre as águas do mar". ..."
Raul Brandão - Os Pescadores
[lindo!]
quinta-feira, maio 03, 2007
quinta-feira, abril 26, 2007
revoluções de Abril
Hoje, nós, os filhos da revolução, olhamos este dia com algum distanciamento. Com a visão de quem não teve que pagar pelo bem mais sagrado da humanidade e como tal tem alguma dificuldade em valorizá-lo, ou sequer imaginar a vida sem o ter. Este distanciamento que nos foi oferecido por quem lutou e sofreu por esta liberdade, converte-se em alguma apatia perante outros bens/ valores que não podemos dar por adquiridos mas de que nos vamos escondendo por trás dos (des)confortos de uma vida moderna recheada de distracções (carros, casas, viagens, cursos, carreiras, empréstimos…).
A justiça, a igualdade de oportunidades, a ética, o ambiente, a luta contra a pobreza..., são revoluções por fazer e para as quais temos que acordar deste sono embrutecedor e passar a uma participação mais activa e mais consciente para o mundo em que vivemos.
Em primeiro lugar falo para mim mesma. Para mim que tenho o poder de não desviar o olhar e Ver o mundo em que vivo e Participar com pequenos (grandes) gestos nas mil revoluções que estão por fazer.
E que tal celebrar Abril com uma revolução nova em cada ano, com uma acção que nos aproxime mais do mundo que queremos. Como poderemos mostrar-nos merecedores deste presente sem preço?
quarta-feira, abril 25, 2007
"canção do tempo que passa"
para nadar no mar para pescar
para nadar e amar não tenho tempo
para outras coisas em ar: o frio aperta
os ossos doem o coração palpita.
Vou pela praia contra o vento mas
sei que tudo agora é sempre assim
contra a corrente o tempo o próprio pensamento
na areia mole os pés vão-se enterrando
já não batem o crawl como batiam
já não logram correr como corriam
e no entanto o tempo agora é de corrida
contra o tempo se corre contra o tempo
contra o tempo se corre e assim se morre
em frente ao mar olhando a desmedida
distância entre a tão curta vida e o amor dela
sobretudo ao crepúsculo quando o mar
nos interpela e nos apela e a caravela
do coração se põe de novo a navegar
mesmo sabendo que já não há partida
e que as rimas em ar estão a acabar
e todo o tempo agora é contra o tempo
e mesmo sem correr só há corrida."
Livro do Português Errante - Manuel Alegre
mas é a paixão pela vida que nos dá o tempo que precisamos.
Daqui um abraço para dois homens jovens: o meu avô (de 85) e o meu pai (de 64 anos).
segunda-feira, abril 16, 2007
coisas
A verdade é que nunca me afeiçoei em demasia a qualquer objecto e sempre separei as pessoas e as memórias dos objectos a elas associados, no entanto, ainda assim, a quantidade de tralha que levo a trás de mim, faz-me recordar com grande saudade aqueles dias em que, no Caminho de Santiago, vivia com uma mochila de apenas 4 quilos, onde guardava uma muda de roupa que todos os dias lavava. Absolutamente prático e, acima de tudo, independente.
… enfim, longe vão esses dias. Amanhã há mais coisas para empacotar.
Declaro este blog temporariamente encerrado para MUDANÇA de COISAS!
sexta-feira, abril 06, 2007
amigos
segunda-feira, abril 02, 2007
amigos de infância (2)
sexta-feira, março 30, 2007
amigos de infância
terça-feira, março 27, 2007
quinta-feira, março 22, 2007
quarta-feira, março 21, 2007
hoje é o teu dia
abro os braços e envolvo-te.
cheiro a tua seiva,
vida que vibra em ti.
sinto que aprecias a minha carícia
e deixo-me ficar.
de mansinho dás-te:
a tua sabedoria,
a profundidade de todo o tempo que viveste…
deixo-me inundar pela tua força
e respiro mais fundo para que entres em mim.
fico em paz.
ao soltar o abraço, beijo-te
e levo-te comigo para onde vou.
já longe, sinto-te sorrir
e sorrio contigo.
segunda-feira, março 19, 2007
praia em março
quarta-feira, março 14, 2007
terça-feira, março 13, 2007
vale a pena subscrever...
vale a pena ler..
costa de la muerte - Janeiro 2007
domingo, março 11, 2007
shitake ao pesto
Adoro cogumelos. Aqui vai uma refeita simples, mas saborosa, que inventei este fim-de-semana:
o pesto:
Um molho grande de folhas de manjericão (o suficiente para o pesto ficar verde); um punhado de pinhões; Grano de Padano (aproximadamente a mesma quantidade que de pinhões); sal; pimenta negra moída na hora; dois dentes de alho; azeite (o suficiente para ficar uma pasta cremosa).
Picar tudo numa picadora e o pesto fica pronto.
os shitake
Shitake de tamanho grande; pesto; uma malagueta vermelha fresca; sal; pimenta negra moída na hora; Grano de Padano (uma lasca generosa por cada shitake).
Lavar os shitake e cortar-lhes o pé. Colocá-los num tabuleiro com a parte inferior do chapéu virada para cima. Salpicar a parte inferior com sal e pimenta e barrar com uma noz generosa de pesto. Partir a malagueta em bocadinhos e colocar um a dois bocadinhos em cada chapéu. Finalizar com uma boa lasca de Grano de Padano. Levar a forno moderado coberto com uma folha de alumínio, que se retira quase no final, apenas para dourar. Deverá ficar pronto em cerca de 30 minutos.
Recomendo pelo menos dois por pessoa. Bom proveito.
quinta-feira, março 08, 2007
mulher de amanhã
desejo
virados para o alto,
deixo o sol
tocar-me com seus raios.
num desejo de afago,
estico-me.
imagino-me ave.
qual Ícaro,
voo para cima
em busca do calor.
e deixo-me sentir.
ser apenas luz.
fundir-me no azul,
mais leve que uma poeira,
flutuando no ar tépido,
Verão que ainda não chegou.
terça-feira, março 06, 2007
segunda-feira, março 05, 2007
sábado, março 03, 2007
burrices
"Burro, jumento, asno ou jegue são nomes vulgares de Equus asinus, um mamífero perissodátilo de tamanho médio, focinho e orelhas compridas, utilizado desde tempos pré-históricos como animal de carga.
...
Seu nome veio do latim burrus, que quer dizer vermelho. Acredita-se que foi daí que surgiu a crença de que burros são pouco inteligentes, pois, antigamente, os dicionários tinham capas vermelhas, dando a idéia de que os burros eram sedentos de saber. Outra história diz que numa moeda antiga tinha a imagem de um rei com uma cabeça enorme que não era esperto, que se associou com a cabeça resistente do burro. Porém, também pode ter surgido da lenda grega do rei Midas, que foi tolo a ponto de contradizer a irrevogável palavra do deus Apolo, que foi castigado pelo deus, recebendo orelhas de burro."
Wikipédia
Seja como for, são uns bichos muito simpáticos.
sexta-feira, março 02, 2007
"o rio"
quinta-feira, março 01, 2007
a propósito do medo
Tu tens um medo:
Acabar.
Não vês que acabas todo dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno."
Cecília Meireles
Há dias em que, sem nada, perco o medo do fim. Depois, triste, renasço para a vida. Então, sem nada querer, a felicidade chega. Pena que logo vem o medo de a perder.
Tardará o tempo em que me bastará a leveza do ser? Tardará a eternidade?
terça-feira, fevereiro 27, 2007
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
sábado, fevereiro 24, 2007
amores intermitentes
são luzes,
estrelas cadentes,
que se apagam e acendem e apagam,
uma dança louca,
um luzco-fusco
que me alumia e me entontece,
me aquece e arrefece,
deixando-me para lá da era do gelo,
para lá da primavera,
num tempo que não existe mais.
rainha sempre
Elis,
Foste uma Estrela Cadente. Mas o teu rasto de luz permanece nos nossos corações cada vez que te ouvimos.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
ideias perigosas
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
salada de inverno
O tempo torna-se assim o pretexto para a busca de prazeres em jeito de consolo. E um petisco é sempre uma compensação para um dia triste. É claro que há que ter cuidado para não ficarmos de consciência pesada (o que normalmente acompanha o peso corpo). Et voilà! Sem mais delongas, aqui vai a minha última invenção. Dá algum trabalho, mas vale a pena.
Ingredientes para duas pessoas:
Meio pacote de rúcola;
Uma embalagem de cogumelos Porto-belo;
Um pimento vermelho grande;
Dois tomates médios maduros, mas de consistência dura;
Duas postas de bacalhau demolhado;
200 grs de miolo de broa de milho (da amarelinha) esfarelado;
Um molho de espargos verdes (fresquinhos);
30 grs de Grano de Padano (ou Parmesão) ralar no momento;
15 azeitonas galegas (não totalmente pretas);
Orégãos;
Flor de Sal;
Pimenta negra ralada no momento;
Azeite de boa qualidade;
Vinagre balsâmico.
Nesta receita nada é difícil, apenas tem muitas fases.
É óptima fria, mas é mais interessante se se conseguir manter o contraste entre os ingredientes frios e quentes. Para tal, recomendo preparar previamente todos os ingredientes frios, para poder empratar assim que os quentes estiverem prontos.
Preparação de frios:
Esfarelar a broa sem a côdea;
Lavar e cortar os tomates em rodelas de meio centímetro;
Descaroçar as azeitonas;
Lavar e cortar os cogumelos em fatias grossas;
Lavar os espargos e cortá-los ao meio;
Lavar o pimento e cortá-lo ao meio,retirando todas as sementes e partes brancas.
Preparação de quentes:
Colocar em forno moderado as duas postas de bacalhau e o pimento cortado ao meio, virado com a pele para cima. Pode ser no mesmo tabuleiro e não necessita de qualquer tempero.
Grelhar os espargos sem qualquer gordura, temperados com flor de sal. Retirá-los ainda semi-crus e colocá-los num prato aquecido no microondas, para não esfriarem.
Grelhar os cogumelos sem qualquer gordura, temperados com flor de sal e pimenta moída no momento, tendo o cuidado de mexer sempre para evitar queimar e retirar quando estiverem grelhados, mas suculentos. Colocar num prato de sopa aquecido no microondas.
Entretanto, retirar do forno o bacalhau e o pimento. Retirar a pele ao pimento e cortá-lo em tiras de meio centímetro e colocar em prato de sopa aquecido. Lascar e retirar as espinhas e a pele ao bacalhau e colocá-lo num prato de sopa aquecido.
Empratamento:
Dispor numa travessa baixa a Rúcula que se tempera com a flor de sal, um fio de azeite e um fio de vinagre balsâmico. Sobre a Rúcula dispor o miolo da broa (reservar um pouco para polvilhar no final). Sobre a broa colocar os tomates cortados, temperá-los com flor de sal, um pouco de azeite, vinagre e orégãos. Sobre os tomates dispor o bacalhau em lascas, ralar pimenta negra por cima e polvilhar com orégãos. Sobre o bacalhau dispor o pimento em tiras, os cogumelos, os espargos e as azeitonas. Temperar com um pouco de azeite e vinagre. Cobrir com o resto da broa e ralar por cima o Grano de Padano.
Servir de imediato, comer e lamber os beiços!!!
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
londres
Nunca tive pressa em conhecer Inglaterra e Londres não me seduzia particularmente. Vinha sempre nos últimos lugares da minha lista de prioridades. Tinha a ideia que era um local demasiado sombrio, que os Ingleses tomavam poucos banhos, eram feios (excepto o Jude Low) e frios. Até que conheci as low-cost e, por tão pouco dinheiro, why not?
Constato que às vezes tenho uma certa tendência para acreditar em convicções que me surgem não sei bem porquê mas que, no final, se revelam totalmente infundadas. Silly me!
Londres, não podia ser mais cativante. Na realidade, nunca me senti tanto em casa em outro país. E os Ingleses são tudo menos frios, aliás, calorosamente simpáticos, relaxados, tolerantes, têm estilo e, é verdade, sentido de humor!
A cidade é linda. Prédios fantásticos, o novo e o antigo, coexistem lado a lado numa harmonia espantosa. Jardins a perder de vista, belos back yards… ouve-se o canto dos pássaros por toda a cidade. Cores, muitas cores… E as pessoas, fazem parte de um colorido alegre, onde a diferença é uma virtude nascida da tolerância…
E claro, há animação. Espectáculos não faltam. Comédias, musicais, concertos... os dias do mês não chegam para os ver todos. Para quem tiver oportunidade, recomendo os “39 steps” é de chorar a rir.
Enfim, mas para que estou para aqui a falar, eu devia ser dos poucos seres que viajam que ainda não conhecia esta magnífica cidade…
Londres… Wait for me, I’ll be back soon! E quanto à chuva… Get an umbrella!
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
saudades do fim do mundo
terça-feira, fevereiro 06, 2007
41 anos de paixão
Olhando para Vós, acredita-se que vale a pena. 41 anos depois, continuam a apoiar-se, a zangar-se e a amar-se como se tivesse sido ontem que deram as mãos prometendo a eternidade. Obrigada pelo Vosso exemplo.
Aqui vai uma canção do Vosso ano (obrigada pela dica "Eu sou"!)...
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
quarta-feira, janeiro 31, 2007
pedra no charco
Que tentação é esta que me leva a pegar numa pedra e atirá-la? É como se de repente sentisse que precisava de abanar um qualquer universo. Quem sabe o meu...
sábado, janeiro 27, 2007
leva-me contigo...
As minhas pernas são pequenas mas o meu sonho acompanha-te. Voas nas asas do vento e chamas-me _ "Vem...". E eu salto a vedação mais alta correndo atrás de ti. O frio desperta-me. Encho-me de mar e levanto voo... A gaivota lá do alto ri-se de nós. Mas eu e tu somos as aves do momento.